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Obesidade e psicopatologia. Um estudo de caso – controlo

No factor obsessão a população obesa apresentou na grande maioria valores indicadores de elevados níveis de obsessão (81,2%, N = 26), relativamente à população normativa que por sua vez apresentou maioritariamente valores indicadores de baixos níveis de obsessão (68,8%, N = 22). As mulheres obesas focalizam-se mais em pensamentos, impulsos e acções que são experienciados como repetitivos e irresistíveis sendo de natureza indesejável acabando por manifestar dificuldades de concentração (Derogatis, 1994).

No factor sensibilidade interpessoal a população obesa apresentou na sua grande maioria valores indicadores de elevados níveis de sensibilidade interpessoal (84,4%, N =27), comparativamente com 75% (N = 24) da população normativa que apresentou valores indicadores de baixos níveis de sensibilidade interpessoal. Tais resultados explicam o facto da população obesa apresentar desconforto nas interacções interpessoais, evitando muitas vezes o contacto social (Silva et al. 2006; Felippe & Santos, 2004; Cordas & Ascencio, 2006). Focalizam-se em sentimentos de inadequação e inferioridade, especialmente quando se comparam com as outras pessoas, manifestando auto depreciação e falta de auto confiança (Drogatis, 1994).

No factor depressão a população obesa apresentou na sua maioria elevada sintomatologia depressiva (84,4%, N = 27), comparativamente com 56,2% (N = 18) da população normativa que apresentou baixa sintomatologia. Esta incidência de depressão traduz-se em retraimento, baixo interesse na vida, falta de motivação e falta de energia vital (Derogatis, 1994).

No que se refere ao factor ansiedade neste estudo apuramos que na população obesa a sua maioria apresentou elevada sintomatologia ansiógena (78,1%, N = 25), relativamente à população normativa que na sua maioria apresentou baixa sintomatologia ansiógena (65,6%, N = 21). Estes resultados vão ao encontro dos que foram apurados por Bray (1992) e Wadden e Sternberg (1999) que mencionam que a população obesa que procura tratamento passa por uma elevada prevalência de sintomas psicológicos ansiosos, alimentares e depressivos.

Por sua vez no factor hostilidade a população obesa apresentou maioritariamente elevado nível de hostilidade (81,2%, N = 26), enquanto a população normativa apresentou indicadores de baixo nível de hostilidade (75%, N = 24). Podemos assim referir que a população obesa vivencia com muito mais intensidade irritabilidade e ressentimento (Derogatis, 1994).

No factor ansiedade fóbica, apuramos que na população obesa metade das mulheres apresentou elevada sintomatologia fóbica (75%, N = 24), enquanto na população normativa a maioria das mulheres apresentaram baixa sintomatologia fóbica (78,1%, N = 25). A população normativa não vivência tanto respostas persistentes de medo dirigida a uma pessoa específica, lugar, objecto ou situação, que é irracional e desproporcional ao estímulo levando a comportamentos de fuga comparativamente às mulheres obesas (Derogatis, 1994).

No que se refere ao factor ideação paranóide verificamos que na população obesa a maioria apresentou elevados níveis de ideação paranóide (78,1%, N = 25), comparativamente com 75% (N = 24) da população normativa que apresentou baixos níveis de ideação suicida. Assim as mulheres obesas mostram maior desconfiança e medo de perder a autonomia (Derogatis, 1994).

Por fim, no factor psicoticismo, averiguamos que na população obesa a grande maioria apresentou valores indicadores de elevados níveis de psicoticismo (84,4%, N =27), relativamente a 68,8% (N=22) da população normativa que apresentou baixos níveis de psicoticismo. Estes resultados são reforçados pelo que foi anteriormente referido no que respeita às mulheres obesas tenderem mais ao isolamento e afastamento (Derogatis, 1994).

Deste modo, verificámos existirem diferenças estatisticamente significativas entre incidência de indicadores de maior sintomatologia psicopatológica nas mulheres obesas comparativamente com as mulheres normativas da amostra, uma vez que a população obesa em todos os factores pontuou com maior incidência de sintomatologia psicopatológica.

Os resultados supramencionados vão ao encontro do estudo de Ferreira e colaboradores que em 1995 utilizaram a SCL-90 no serviço de endocrinologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa para avaliar senhoras com excesso de peso recente e senhoras normativas comparando o mesmo com medidas endócrinas. Os resultados indicaram que existiram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos em relação a todos os sintomas do SCL-90.

Tendo como base as análises Teste – T verificaram-se diferenças estatísticas bastante significativas no que se refere à sintomatologia depressiva (IACLIDE) (t = 6,705; p <0,05; p = 0,000), sintomas biológicos (IACLIDE) (t = 7,429; p <0,05; p = 0,000), sintomas cognitivos (IACLIDE) (t = 6,107; p <0,05; p = 0,000), sintomas interpessoais (t = 4,026; p <0,05; p = 0,000), sintomas desempenho de tarefa (IACLIDE) (t = 5,192; p <0,05; p = 0,000), incapacidade para a vida em geral (t = 6,264; p <0,05; p = 0,000), incapacidade para a vida social (t = 6,421; p <0,05; p = 0,000), incapacidade para a vida familiar (t = 5,246; p <0,05; p = 0,000) e auto-estima (t = – 5,735; p <0,05; p = 0,000).

Por sua vez, no que se refere ao SCL-90 também se apuraram diferenças estatísticas bastante significativas (quadro 8) nos factores somatização (t = 6,029; p <0,05; p = 0,000); obsessão (t = 6,365; p <0,05; p = 0,000); sensibilidade interpessoal (t = 7,857; p <0,05; p = 0,000); depressão (t = 8,033; p <0,05; p = 0,000); ansiedade (t = 7,786; p <0,05; p = 0,000); hostilidade (t = 7,360; p <0,05; p = 0,000); ansiedade fóbica (t = 4,945; p <0,05; p = 0,000); ideação paranóide (t = 6,608; p <0,05; p = 0,000); e psicoticismo (t = 6,554; p <0,05; p = 0,000).

No que se refere ao Inventário Clínico de Auto-Conceito constataram-se diferenças estatísticas bastante significativas no total (t = – 4,122;p <0,05; p = 0,000) e na aceitação – rejeição social (t = – 3530; p <0,05; p = 0,001). Não existindo diferenças estatísticas significativas no que concerne à auto-eficácia, maturidade psicológica – auto-afirmação e impulsividade e actividade.

Importa ainda referir que foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre a depressão e a auto-estima (correlação negativa), depressão e auto-conceito (correlação negativa), depressão e sintomas psicopatológicos (correlação positiva), auto-estima e auto-conceito (correlação positiva), auto-estima e sintomas psicopatológicos (correlação negativa) e auto-conceito e sintomas psicopatológicos (Correlação negativa).

No enquadramento social das sociedades actuais e modernas, a beleza física é muito valorizada e surge intimamente ligada a um ideal de corpo magro, firme e esbelto (Silva et al. 2006; Felippe & Santos, 2004; Cordas & Ascencio, 2006).

Tal panorama produz no obeso, uma pressão social incómoda e uma sensação de inadequação e sentimentos de menos valia perante os padrões sociais vigentes, que poderá provocar dificuldades relacionais e, muitas vezes, um evitamento do contacto social e da realização de algumas tarefas quotidianas indispensáveis (Silva et al. 2006; Felippe & Santos, 2004; Cordas & Ascencio, 2006). Esta sensação de inadequação acompanhada de sentimentos de menos valia e de uma fuga ao social, veiculada pelo isolamento, está muitas vezes na origem de dificuldades relacionais, quer de carácter sócio-profissional, quer de carácter familiar (Silva et al. 2006; Felippe & Santos, 2004; Cordas & Ascencio, 2006).

Assim no que se refere ao tratamento desta patologia destacamos a mudança dos hábitos alimentares, a medicação, a dieta, a actividade física ou mesmo a cirurgia (Pollock & Wilmore, l993). Contudo, o sucesso do tratamento é frequentemente limitado e transitório, pelo que a prevenção é a maneira mais eficaz de controlar esta verdadeira epidemia (Coelho et al., 2008).

Tendo em vista os factores cognitivos e emocionais associados ao aumento do consumo de alimentos a mudança comportamental tem sido usada no tratamento da obesidade. A auto-monitorização faz parte do programa da mudança comportamental e consiste na auto-observação dos factos, sentimentos, pensamentos e atitudes que ocorrem antes, durante e após as tentativas de manter um comportamento prudente ao alimentar-se e na prática de exercícios físicos (Foreyt & Goodrick, 1993).

Segundo Atckinson (1992), os componentes de um programa de mudança comportamental incluem: educação sobre a etiologia e a fisiopatologia da obesidade; educação alimentar, nutricional e novas técnicas dietéticas; educação através da fisiologia do exercício, estratégias, técnicas e monitorização da actividade física; conhecimento de estratégias para evitar novamente o ganho de gordura; apoio familiar, social e acompanhamento por uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde.

Para além de se delinear estratégias de intervenção eficazes também é necessário acabar com a presença de atitudes e estereótipos negativos em relação à obesidade por parte de médicos e demais profissionais de saúde. Além do primeiro aspecto, há outros aspectos de grande importância: a percepção dessas atitudes e desses estereótipos por parte do paciente obeso faz com que ele não procure ajuda adequada à sua condição; os médicos podem estar menos interessados em tratar pacientes com excesso de peso, acreditando que são pessoas com pouca força de vontade e que menos provavelmente beneficiarão de aconselhamento (WHO, 1997).

Wadden e Sternberg citam um estudo no qual 80% dos pacientes de cirurgia bariátrica relataram ter sido sempre ou quase sempre tratados desrespeitosamente pela classe médica devido ao excesso de peso (Wadden e Sternberg, 1999).

Tudo o referido anteriormente deve fazer-nos pensar acerca desta problemática.

Conclusões

As principais conclusões retiradas deste estudo são:

– A população obesa apresenta incidência de maiores indicadores de sintomatologia depressiva comparativamente com a população normativa;

– A população obesa manifesta maior incidência de sintomas clinicamente significativos causados pela depressão em relação às mulheres normativas da amostra, nomeadamente no que se refere aos sintomas biológicos. Nos sintomas cognitivos, interpessoais e desempenho da tarefa ambas as populações apresentam sintomas normativos;

– A população obesa manifesta indicadores de maiores incapacidades clinicamente significativas causadas pela depressão comparativamente com as mulheres normativas. Sendo que nas incapacidades para a vida geral e familiar a população obesa não se encontra de modo algum incapacitada, nas incapacidades para o trabalho encontra-se ligeiramente incapacitada e nas incapacidades para a vida social moderadamente incapacitada. Contrastando com a população normativa que em todas as incapacidades refere que se encontra de modo algum incapacitada;

– A população obesa apresenta indicadores de menor auto-estima comparativamente com as mulheres normativas da amostra;

– A população obesa manifesta incidência de maior sintomatologia psicopatológica comparativamente com as mulheres normativas da amostra. No que se refere a todos os factores do SCL-90, ou seja, somatização, obsessão, sensibilidade interpessoal, depressão, ansiedade, hostilidade, ansiedade fóbica, ideias paranóides e psicotiscismo;

– A população obesa demonstra indicadores de menor auto-conceito relativamente às mulheres normativas da amostra. Ao passo que a população obesa também refere que tem baixa auto-eficácia e baixa impulsividade e actividade. Contudo demonstram ter elevada maturidade psicológica e auto-afirmação e oscilam entre elevada e baixa aceitação/rejeição social.

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