protéico aumenta durante a atividade de endurance (> 60 minutos) e que ela pode contribuir entre 5 a 10 % das necessidades energéticas, sendo esse metabolismo das proteínas o mais lento e menos econômico para a reciclagem do ATP (25).
A ingestão elevada de proteínas pode resultar em vários efeitos negativos, incluindo danos renais, aumento dos níveis de lipoproteínas sanguíneas (que podem estar associadas com arteriosclerose) e desidratação (26).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O alimento é fundamental para a manutenção de todos os nossos processos vitais. É através dele que obtemos a energia necessária para a manutenção dos mesmos processos. Uma alimentação adequada é aquela que assegura a ingestão equilibrada de carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, além de água.
Hábitos alimentares inadequados estão relacionados a inúmeras doenças, destacando-se a obesidade, arteriosclerose, hipertensão arterial, câncer, calculose renal entre outras. A dieta adequada é aquela que contém leite e seus derivados, carnes (vaca, porco, carneiro, coelho, aves ou peixes), frutas, vegetais, cereais e pães.
A quantidade de alimento necessária depende de fatores como o sexo, peso, atividade física e, evidentemente, a idade. Durante o processo de envelhecimento há uma diminuição global da atividade das células, o que leva a modificações das necessidades nutricionais, uma alimentação inadequada pode ocasionar vários riscos à saúde.
Quando falamos em atletas de alto rendimento a alimentação deve ser diferenciada dos demais indivíduos em função do gasto energético ser relativamente elevado e da necessidade de nutrientes que varia de acordo com o tipo da atividade, a fase de treinamento e o momento da ingestão, além de ingerir alimentos que contenham vitaminas e minerais antioxidantes, que participam da neutralização de radicais livres gerados pela atividade física aeróbia e anaeróbia.
BIBLIOGRAFIA
1- COOK, T. M. et al. Dietary advice for muscularity, leanness and weight control in Men’s Health magazine: a content analysis. BMC Public Health. 2014 Oct 11;14:1062. doi: 10.1186/1471-2458-14-1062.
2- DUTRA DE OLIVEIRA, J. E. et al. Ciências Nutricionais. 2ª edição. São Paulo: Sarvier, 2008.
3- SALINAS, G. M. E. et al. Effects of branched amino acids in endurance sports: a review. Nutr Hosp. 2014 Nov 16;31(2):577-89.
4- ALVES, L. A. et al. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. São Paulo: Manole, 2010.
5- SICIŃSKA, P. et al. The use of various diet supplements in metabolic syndrome. Postepy Hig Med Dosw (Online). 2015.
6- WANG, C. Y. et al. Recent Advances in Food Processing Using High Hydrostatic Pressure Technology. Crit Rev Food Sci Nutr. 2015.
7- AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Guidelines for Exercise Testing and Prescription. Baltimore. Williams; Wilkins, 2000.
8- TAI, N. et al. The role of gut microbiota in the development of type 1, type 2 diabetes mellitus and obesity. Rev Endocr Metab Disord. 2015.
9- HOLLMANN, W. & HETTTINGER, T. H. Medicina de Esporte. Edição Revisada. 4ª edição. São Paulo: Manole, 2005.
10- RAHE, J. ET AL. Effects of cognitive training with additional physical activity compared to pure cognitive training in healthy older adults. Clin Interv Aging. 2015 Jan 19;10:297-310. Collection 2015.
11- ORDONEZ, R. et al. Understanding nutritional interventions and physical exercise in non-alcoholic Fatty liver disease. Curr Mol Med. 2015;15(1):3-26.
12- WEINECK, J. Atividade Física e Esporte. Para quê? São Paulo: Manole, 2003.
13- NEDER; J. A. & NERY, L. E. Fisiologia Clínica do Exercício: Teoria e Prática. São Paulo: Artes Médicas, 2003.
14- POLLOCK, M. L., WILMORE, J. H. Exercícios na Saúde e na Doença: Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. 6ª edição . Rio de Janeiro: Medsi, 2009.
15- CORBIN, C. B. & LINDEY, N. Health Related Fitness in Phisycal Education. London: Ling Publishing House. 1994.
16- DÂMASO, A. Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças. 2ª edição. Rio de Janeiro: Medsi, 2012.
17- GHORAYEB, N. & BARROS NETO, T. L. O Exercício, Preparação Fisiológica, Avaliação Médica, Aspectos Especiais e Preventivos. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte: Atheneu, 1999.
18- SHARKEY, B. J. Condicionamento Físico e Saúde. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
19- BUSS, C. e OLIVEIRA, A.R. Nutrição para os Praticantes de Exercício em Grandes Altitudes. Rev. Nutr., Campinas: 19(1): 77-83, 2006.
20- MONTEIRO, A. G. Treinamento Personalizado: Uma Abordagem Didático-Metodológica. 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2002.
21- GUEDES, D. P. Composição do Peso Corporal; Atividade Física e Nutrição. 2ª edição Londrina: Midograf, 2013.
22- GOMES, A. C. Treinamento Desportivo: Princípios, meios e métodos. Treinamento Desportivo: Londrina, 1999.
23- LIMA, S. et al. Metabolismo de Gordura Durante o Exercício Físico: Mecanismos de Regulação. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 8(4):106-114. 2006.
24- MILHNER, E. G. Equação da Vida: as Bases Metodológicas da Cultura Física para a Saúde. Moscou: Cultura Física e Desporto,1991.
25- POWERS, S. K. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2000.
26- GLEESON, M. Interrelationship Between Physical Activity and Branched-Chain Amino Acids. The Journal of Nutrition. July, 2007.